Fundao Logosfica | O que fundamental para a evoluo humana? 3w4f2b

Por Carlos Bernardo Gonzlez Pecotche (Raumsol) 1qv73

Pela primeira vez, foi concedido aos pensamentos um lugar proeminente, ao serem tratados como corresponde realidade de sua existncia, e que permite ao homem conhec-los e identific-los em seus impulsos e tendncias.

Tratando-se de entidades animadas autnomas, que podem ar num instante de uma mente para outra, o estudante de Logosofia aprende a diferenar os que so prprios dos alheios, a repelir os maus e a ficar com os bons. Mas no se deve crer que essa seleo seja to fcil, nem que baste simplesmente querer faz-la: h pensamentos que so pouco menos que donos da vida, e o homem se submete a eles mansamente, pois costumam ser mais fortes que sua vontade.

Os conhecimentos que esta cincia oferece a respeito dos pensamentos so extraordinrios, tanto em sua originalidade como em sua lgica, e tm um valor fundamental para a evoluo consciente do ser humano. Magnfica a chave que se refere procriao dos pensamentos prprios e ao melhor emprego que se h de fazer dos alheios.

O conhecimento dos pensamentos tem um valor fundamental para a evoluo consciente do ser humano

Os pensamentos so consubstanciais com o esprito, mas, uma vez concebidos na mente, podem ter total autonomia, com prescindncia da tutela que sobre eles exera a inteligncia, ou ser submetidos autoridade dela.

O pensamento no tem forma nem figura. Tampouco a teria o homem, se, uma vez concebida sua criao na mente de Deus, esta no se tivesse materializado. Um edifcio, antes de ser construdo, est como pensamento na mente do arquiteto; do mesmo modo a escultura, na do artista, e, assim, tudo aquilo que, antes de ser materializado, permanece na mente como pensamento ou em estado imaterial.

O estudante de Logosofia sabe que em sua mente podem existir pensamentos teis e inteis. Dele depende eliminar os ltimos que, alm de no servirem, estorvam e inclinar-se para a gerao daqueles que sejam de primordial utilidade para a realizao de seus planos de aperfeioamento.

(Extrado do Livro Exegese Logosfica, pg. 39)